CHAMADO PÚBLICO PARA MOBILIZAÇÃO MUNDIAL PELO CLIMA – MARCHA MUNDIAL DO CLIMA




CHAMADO PÚBLICO PARA MOBILIZAÇÃO MUNDIAL PELO CLIMA – MARCHA MUNDIAL DO CLIMA

SOLIDARIEDADE ÀS VÍTIMAS DOS TRÁGICOS ATENTADOS DE 13 DE NOVEMBRO EM PARIS E TAMBÉM ÀS DO COLONIALISMO E SUAS CONSEQUENCIAS EM TODO MUNDO.

PARTICIPE DA MARCHA MUNDIAL DO CLIMA 29 DE NOVEMBRO 09H00 NA PAULISTA (MASP) EM DEFESA DO EQUILIBRIO CLMÁTICO – COP-21 – PARIS!

- 2173 Eventos programados em mais de 150 países

- 77 marchas são previstas no mundo inteiro

Dentro de poucos dias, líderes mundiais estarão reunidos pela última vez nesta década para definir como nossos países enfrentarão as mudanças climáticas. Durante a Conferência do Clima de Paris, eles vão apresentar suas soluções para impedir o aquecimento médio acima dos 2°C, passando por reduzir rapidamente as emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 50% até 2020 e 80% até 2050. Segundo os cientistas, esse é o limite de aumento de temperatura para evitar catástrofes climáticas irreversíveis com consequências altamente letais que afetariam de maneira trágica e permanente as formas de vida no planeta. As mudanças climáticas se constituem na maior ameaça e desafio jamais colocados para a história de nossa civilização!

A ação política do povo, com destaque para os trabalhadores, deve ser imediata! Chega da irresponsabilidade daqueles grupos e indivíduos que colocam em primeiro lugar seus interesses egoístas, imediatistas, gananciosos, na verdade insanos, sobre os interesses da humanidade inteira, nos conduzindo à destruição da biodiversidade e fim de possibilidades de vida no Planeta (p.ex. a irresponsabilidade criminosa da empresa Samarco que permitiu a ruptura da barragem em Mariana, ou os agrotóxicos...). O atual modelo de “desenvolvimento” econômico tem mercantilizado a VIDA, colocando em grave risco bilhões de pessoas. Prioriza a acumulação material, acumulação de capital e o consumismo; se baseia em uma extração acelerada e irracional dos bens naturais, sem tomar em conta os limites, a capacidade planetária; Tem gerado a maior crise civilizatória da história da humanidade, capaz de extinguir a civilização, com diferentes dimensões (climática, ambiental, financeira, energética, alimentar, e, sobretudo humanitária) que temos que enfrentar imediatamente e tenazmente.

Este processo da CoP-21 pode ser nossa última chance de gerir um caminho alternativo de desenvolvimento que respeite os limites e as capacidades regenerativas da Mãe Terra e que enfrente as causas estruturais (modelo econômico neoliberal e consumismo) das mudanças climáticas. Não é possível adiar mais a adoção e implementação global de um programa de transição justa - social, energética, produtiva e de estilo de consumo - necessária para evitar o transtorno total e irreversível do sistema climático. JÁ ESTAMOS CONSUMINDO 1,6 PLANETA AO ANO – PEGADA ECOLÓGICA!

Nossos/as governantes no mundo todo continuam tímidos nas negociações e na apresentação de metas. O Brasil, sétimo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, apesar de estar à frente da maioria - todos estão atrasados - precisa dar exemplo e ser mais ousado em suas metas para forçar os demais a fazer o mesmo.

Brava, Coalition Climat 21 (http://coalitionclimat21.org/fr/je-mengage) – Como na CoP-20 em Lima, a sociedade civil se organizou -"Coalition Climat 21". Composta por mais de 130 organizações francesas e apoiada por nós e milhares de organizações no mundo todo, esta coalizão está facilitando a realização das Marchas do dia 29, da Cúpula dos Povos pelo Clima, da Zona de Ação Climática (ZAC), o D12 e mais.

*** COMO AÇÃO URGENTE E IMEDIATA DESTA LUTA, CONVOCAMOS A TODAS E TODOS SOLIDARIAMENTE PARA 4 DOS PRINCIPAIS PASSOS DA NOSSA MOBILIZAÇAO MUNDIAL PELO CLIMA:

1 – 29 DE NOVEMBRO – 09H00 - Se reunirem conosco na MARCHA MUNDIAL PELO CLIMA - “Mobilização Mundial pelo Clima – 2015 – São Paulo (https://www.facebook.com/events/785158971547821/)”, – concentração no MASP, na Av. Paulista.

2 – Cúpula dos Povos pelo Clima, 5 e 6 de dezembro em Paris /Montreuil. A maior concentração de debates e apresentações de alternativas concretas frente às mudanças climáticas acontecerá neste fim de semana.

3 – ZAC - durante a última semana da COP-21, de 7 a 11 de dezembro, em um espaço cultural aberto da cidade, [o "CENTQUATRE"], situado em um bairro popular do norte de Paris - organizaremos a “Zona de Ação pelo Clima”;

4 – D 12: 12 de dezembro, 12h, a mobilização do povo pelo clima sai às ruas em marcha novamente, desta vez só em Paris. Em12 de dezembro, as negociações climáticas, no contexto da COP 21, estarão a ponto de terminar. Mas nós sabemos que o destino do planeta, e dos que o ocupam, AINDA não estarão assegurados. As exigências cidadãs por um planeta justo e habitável são, no entanto claras:

• Reduzir imediata e drasticamente as emissões de gases de efeito estufa;

• Garantir justiça para as comunidades afetadas;

• Apoiar de maneira adequada a transição ecológica justa, especialmente nos países pobres e vulneráveis;

• Abandonar as falsas soluções e concentrar-se nas soluções eficazes e renováveis

ESTES SÃO OS 4 PASSOS DOS POVOS DO MUNDO QUE COMPÕEM NOSSO “EVENTO MAGNO” ALTERNATIVO E COMPLEMENTAR À COP 21, Conferência de Clima da ONU em Paris (UNFCCC) - Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a ser realizada durante a primeira quinzena de dezembro, na cidade de Paris, na República da França.

Os acordos que adotaremos em ambos os eventos, no dos governos e no dos povos, serão de suma importância para o futuro do planeta e da humanidade. Estamos diante de uma emergência planetária, com cada vez maiores efeitos negativos sobre a vida das pessoas e dos ecossistemas, com eventos climáticos extremos que causam perdas e danos, muitas vezes irreversíveis, que aprofundam a vulnerabilidade e pobreza.

No dia 29 de novembro, um dia antes de os/as líderes se reunirem em Paris, nós, povo brasileiro juntamente com todos os povos do mundo, iremos realizar a maior mobilização da história contra as mudanças climáticas, contra o modelo econômico predador da vida, pela justiça climática e destacando a transição justa. Em São Paulo, faremos oficinas educativas e/ou culturais na Avenida Paulista e a passeata. Esta mobilização segue os passos do movimento global que mobilizou cerca de 700 mil pessoas pelo mundo na Marcha Mundial do Clima de setembro de 2014. Agora, vamos unir as pessoas em prol de metas de redução de gases de efeito estufa ambiciosas, que respeitem as diferenças entre países, mas que reflitam a vontade popular de proteger nossas cidades e campos e todas as formas de vida que habitam este planeta. ENTRETANTO, a discussão sobre o enfrentamento das mudanças climáticas não pode ficar limitada às metas de redução de gases de efeito estufa, mas tem também que discutir se queremos manter o mesmo modelo de desenvolvimento que vem provocando o problema, e se as medidas que o país irá implementar para alcançar essas metas não perpetuam esse modelo que viola direitos e impacta os territórios no campo e na cidade.

PEGADA ECOLÓGICA E CONSUMISMO: Em 20 de agosto, a humanidade esgotou o orçamento da natureza previsto para este ano e o planeta passou a operar no vermelho. Os dados são da Global Footprint Network - GFN (Rede Global da Pegada Ecológica), instituição internacional parceira da rede WWF. O chamado Overshoot Day (Dia da Sobrecarga da Terra) é a data aproximada em que a demanda anual da humanidade sobre a natureza ultrapassa a capacidade de renovação possível da Mãe Terra. Para chegar a essa data, a GFN faz o rastreamento do que a humanidade demanda em termos de recursos naturais (tal como alimentos, matérias-primas e absorção de gás carbônico), ou seja, a nossa Pegada Ecológica, e compara com a capacidade de reposição desses recursos pela natureza e de absorção de resíduos.

Os resultados demonstram que, em pouco mais de oito meses, utilizamos tudo o que a natureza consegue regenerar durante um ano. O restante ficou descoberto em nossa conta. À medida que aumenta nosso consumo insustentável, cresce o débito ecológico, traduzido na redução de florestas, perda da biodiversidade, colapso dos recursos pesqueiros, escassez de alimentos, água, diminuição da produtividade do solo e acúmulo de gás carbônico na atmosfera. Tudo isso não apenas sobrecarrega a capacidade de recuperação e manutenção da Mãe Terra, como também debilita a nossa própria economia.

É NECESSÁRIO APRENDERMOS QUE FELICIDADE NÃO SE CONSTRÓI PELO QUE SE TEM, E SIM PELO QUE SE É. E ESPECIALMENTE SE ENTENDER QUE OS RICOS PRECISAM CONSUMIR MENOS DOS SEUS SUPERFLUOS NO PLANETA PARA QUE OS DEMAIS POSSAM CONSUMIR O NECESSÁRIO PARA SUA DIGNIDADE.

Uma meta revolucionária é possível. As mudanças climáticas são um tema de interesse universal. Deve envolver a transformação do modelo de desenvolvimento, das matrizes energéticas globais, com a descarbonização e priorização de fontes renováveis e limpas, mobilidade e cidades sustentáveis, o cuidado com nossas águas, produção de alimentos e a soberania alimentar o combate ao desmatamento global e o reflorestamento de áreas já desmatadas. As metas que os países apresentarão em Paris precisam mudar o mundo para melhor – JUSTIÇA CLIMÁTICA. Há anos, a sociedade civil luta por um modelo de desenvolvimento não predatório e acumulador de capital e vem mostrando, com experiências concretas, que ele é possível.

Parte da estratégia necessária é a defesa da TRANSIÇÃO JUSTA apresentada pelas centrais que assegura que a transição e a mudança rumo a um modelo produtivo de baixas emissões, garanta os direitos e ofereça oportunidades para as trabalhadoras e os trabalhadores. O objetivo é assegurar que eles não paguem a conta pelas consequências negativas ocasionadas por transformações das quais certamente não são os maiores responsáveis. Ao promover ações de reconversão e transição nos setores da economia que mais contaminam o meio ambiente, a Transição Justa é chave para garantia da proteção de direitos e para a ampliação do Trabalho Decente para todos nas décadas que virão.

Um acordo como este, que terá que ser firmado em Paris, com impacto monumental em nossas vidas, não pode passar despercebido pelos povos e nações. Se permitirmos não ser firmado, ou que não seja legalmente vinculante, a vida das gerações futuras está em concreto risco e nos conduzindo para a extinção da civilização.

A soma dos passos da “MOBILIZAÇAO MUNDIAL PELO CLIMA” nos permitirá compartilhar iniciativas, propostas e experiências e também articularmos para definir agendas e exercer pressão aos tomadores de decisão na COP 21, exigindo que os negociadores oficiais tomem em conta o clamor das exigências dos cidadãos e cidadãs dos povos do mundo.

Nós, organizações, coletivos, redes abaixo-assinados, nos comprometemos com a luta de combate às mudanças climáticas e um desenvolvimento justo, igualitário e sustentável. Juntos, pedimos ao governo brasileiro e aos/às líderes mundiais que cheguem a um acordo e apresentem soluções para frear a mudança do clima. JUSTIÇA CLIMÁTICA

OBSERVAÇÃO

Esse chamado público contém um conjunto de propostas à esquerda e é assinado por dezenas de organizações, dentre as quais o MOGAVE. A relação completa dessas organizações pode ser obtida acessando www.sosclimaterra.org

A TRAGÉDIA MARIANA




A tragédia Mariana/Rio Doce: alerta e perguntas sobre as outras 15 mil barragens do país

A tragédia socioambiental provocada pela Samarco, sociedade entre a brasileira Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, é incomensurável. Levaremos muito tempo ainda para ter uma visão minimamente razoável sobre a sua real dimensão.
Além de tudo o que resta conhecer e executar para reparar danos e fazer justiça, assombra sabermos que existem 14.966 barragens catalogadas na Agência Nacional de Águas, dentre as quais 24 delas são consideradas de alto-risco!

Dentre as informações divulgadas pela mídia, soube-se também que um estudo de 2013, realizado pelo Instituto Prístino a pedido do Ministério Público Estadual de Minas Gerais, apontava risco de rompimento nas barragens da Samarco em Mariana. Foram tomadas as devidas providências após as revelações deste estudo?

A sociedade brasileira precisa conhecer com urgência as reais condições destas quase 15 mil barragens, e imediatamente daquelas classificadas como de alto-risco. O que significa isso? Onde estão? Ameaçam cidades? Colocam populações ribeirinhas em risco? Continuam em funcionamento? Providências foram tomadas? Há uma força-tarefa emergencial para intensificar a fiscalização destas barragens? O que está sendo feito para eliminar o "alto-risco" em que se encontram as 24 barragens assim classificadas? E as outras 14.942 estão devidamente fiscalizadas, monitoradas, seguras?

Com a tragédia de Mariana e a morte iminente do Rio Doce, atestou-se a enorme gravidade do que pode ocorrer em milhares de outras localidades brasileiras. É como se cada um dos 5.570 municípios brasileiros estivesse circundado por quase três barragens.

O que o governo brasileiro e os governos estaduais apresentarão à sociedade como garantia de que não estamos todos ameaçados por novas tragédias monumentais? Qual é o plano de emergência? A ganância e a irresponsabilidade continuarão sobrepondo-se à segurança da população e à sobrevivência de ecossistemas ou biomas inteiros?

Vamos repetir a pergunta: qual é a real situação destas milhares de barragens?

A sociedade brasileira exige respostas convincentes e o máximo de rigor, além de agilidade e transparência na revelação da situação destes locais. Assim como a revisão completa dos parâmetros de segurança, fiscalização, controle e regulamentação das atividades econômicas capazes de causar tamanhos desastres.

É simplesmente inaceitável que outra tragédia como a de Mariana se repita. Assim como é igualmente inaceitável que a sociedade brasileira fique sem as devidas respostas e providências que afastem o risco de novas tragédias.

Assinam este documento:

Rede Nossa São Paulo
Rede Nossa Mogi das Cruzes
Pesquisadora
Ethos Cidadãos
RECIFAVELA
ESCOLA DE GOVERNO
Recurso Ass. e Representações
Co-Cultural Sâo Francisco
Associação das Corujas
#EuVoto
Sindilex
Instituto Macuco
Universidade Federal Fluminense
RSsocial Treinamentos
Coletivo Ocupe&Abrace
imah.org.br
THEMA Consultoria e Assessoria em Marketing Ltda.
Engajamundo
Confederação dos Trabalhadores em Seguridade social da CUT
FREE LANCER
Instituto 5 Elementos - Educação para a Sustentabilidade
Lambari Cultural - Mogi das Cruzes (SP)
Instituto de Políticas Relacionais
Associação Movimento Garça Vermelha - MOGAVE
Centro de Direitos Humanos e Educação Popular - CDHEP
Coletivo de Feministas Lésbicas
www.amica.org.br
Associaçao Bem Querer
Cidadã
Campinas Que Queremos
RCB-MIAMSI
Instituto Ilhabela Sustentável
Gestos-Soropositividade, Comunicação e Gênero
CASA - Conselho de Assentamentos Sustentáveis da América Latina
Instituto Paulo Freire
MICC Associação Integração Campo e Cidade
CENDI Consultoria
Pessoa física
Paula Pontvianne MEI
GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DA BAHIA
Associação Paulista de Empreendedores Culturais
AMARRIBO BRASIL
Instituto Barca
VOTO CONSCIENTE -GJ
Sem vinculação
COLAB/USP
Guerin Ass. Empresarial.
FunBEA
Movimento Ficha Verde
Núcleo de Direitos Humanos da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (NDH-FESPSP)
GAROA CULTURAL
Unicamp
Palavra Cantada
Particular
Minha Mogi
Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas - IDESAM
Associação ECCOS
Particular
Instituto Tribunow
GT CRIANÇA E ADOLESCENTE RNSP
FGV
Coletivo Di Péis
Omar Fernandes Aly
itcp-usp
Pólis
Rede Nossa Belém
IBC - Instituto Biorregional do Cerrado
Unesp
Instituto Nossa Ilhéus
Instituto Artesocial
Núcleo de Direitos Humanos da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo
Pessoa física
Takao _ engajamento, ouvidoria e mediação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas
NUPEAC - Núcleo de Pesquisa e Ação em Arte Comunitária
Popovic e Ostrowska Projetos e Construções LTDA
ECOLOGICA
Marcelo dos Santos
Pessoa física
Pessoa Fisica
Autônoma
Oca/Esalq/USP
HORA H Pesquisa Engenharia & Marketing Ltda
SOCIEDADE BENFEITORA JAGUARÉ
Cidadão
Instituto Nossa Itapê
Consultor
Arte e Cena Cultural Produções
Ecossistemas

REPÚDIO AO RASTRO DE LAMA



 
Nota de repúdio do "Comitê em defesa dos territórios frente à mineração"

BASTA!

Chega de mortes, destruição e sofrimento para saciar a voracidade da mineração!

Mais uma tragédia que dói muito fundo e arregaça, de tristeza e revolta, o coração e a alma. Mais um acidente com barragem de rejeitos em Minas Gerais, desta vez em Mariana, município já tão impactado pelo complexo minerário da Vale Vale/Samarco, a ponto de a sua população ficar sem água várias vezes por dia.

Hoje foi o distrito de Bento Rodrigues e sua gente, soterrados vivos pela lama da ganância de uma atividade econômica que avança voraz sobre lugares e pessoas para exportar nossos bens minerais e alimentar contas de acionistas e o mercado financeiro.

E além de Bento Rodrigues vários outros distritos foram afetados, e até a tarde de sexta-feira outros municípios também foram largamente atingidos pela lama da barragem, que continua causando um rastro de destruição por onde passa. Não se sabe ainda até onde irá essa enxurrada de lama.

Mesmo ainda sem notícias precisas das perdas humanas e da situação dos vitimados e famílias, já dói muito fundo porque nos sentimos no lugar de cada um deles e, assim, somos solidários.

Tudo é criminoso e terrível! Acidentes e impactos da mineração acontecem recorrentemente, as empresas continuam com a mesma postura prepotente de “responsabilidade social e ambiental” e ainda fazem uma cortina de fumaça sobre os reais fatos nesses momentos, como a Samarco (que é 50% da Vale e 50% da BHP Biliton) está fazendo.

E ainda precisamos estar em luta contra o Projeto de Lei nº 2946/2015 do Governador Pimentel, em regime de urgência para agilizar licenciamentos e reduzir o controle social sobre a segurança dos projetos prioritários para o Estado, que de certeza não são projetos prioritários para a população mineira.

Basta!

Não queremos este modelo econômico que nos é imposto!

Brasil, 06 de Novembro de 2015

Assinam essa nota:

Ação Franciscana de Ecologia e Solidariedade – AFES
Articulação Antinuclear Brasileira
Articulação dos Atingidos pela Mineração do Norte de Minas – MG
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB
Articulação Internacional dos Atingidos pela VALE
Articulação do semiárido de Minas Gerais
Associação de Conservação Ambiental Orgânica – ACAÓ
Ame a Verdade
Associação Alternativa Terrazul
Associação Brasileira de Reforma Agrária
Associação Bem Te Vi Diversidade
Associação Comunitária Nascentes e Afluentes da Serra do Caraça
Associação Para a Recuperação e Conservação Ambiental - ARCA
Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária – AMAR
Associação de Proteção ao Meio Ambiente – APROMAC
Associação de Saúde Ambiental – TOXISPHERA
Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida – (APREMAVI – SC)
Associação do Patrimônio Histórico, Artístico e Ambiental de Belo Vale (APHAA-BV)
Associação Movimento Garça Vermelha - MOGAVE
Associação PRIMO - Primatas da Montanha
Brasil Pelas Florestas
Brigadas Populares
Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de MG
Cooperativa extrativista Grande Sertão
CEPASP – PA
Cáritas Regional Minas Gerais
Cáritas Diocesana de Sobral – CE
Comissão Pró-Indio de São Paulo
Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas
Cantos do Mundo
Consulta Popular
Conselho Indigenista Missionário – CIMI
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria – CNTI
Coordenação Nacional das Comunidades
Coletivo Margarida Alves
Quilombolas – CONAQ
Comissão Paroquial de Meio Ambiente – CPMA Caetité/Ba.
Campanha contra o Mineroduto da Ferrous
Central Única dos Trabalhadores – CUT
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria – CNTI
CSP-Conlutas
Comissão Pastoral da Terra – CPT
Conselho Pastoral dos Pescadores
Departamento Profissional Nacional dos Extrativos – DEPRONEX
Evangélicos Pela Justiça
FASE
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas MG
Fórum de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente – FBOMS
Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social
Frente de Luta pelos Direitos Humanos
Fórum Carajás
Fórum Nacional da Sociedade Civil na Gestão das Bacias Hidrográficas – Fonasc
Grupo de Estudos: Desenvolvimento,
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte - GPEA/UFMT
Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais – GESTA
Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro (Angá)
Greenpeace
Hutukara Associação Yanomami (HAY)
Instituto Caracol – iC
Instituto Socioambiental – ISA
Instituto de Estudos Socioeconômicos – INESC
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – Ibase
Instituto Brasileiro de Educação, Integração e Desenvolvimento Social – Ibeids
Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul – PACS
Instituto Guará
Justiça nos Trilhos – JnT
Juventude Atingida pela Mineração - PA e MA
Juventude Franciscana do Brasil – JUFRA
Justiça Global
Justiça Ambiental Dos Atingidos Projeto Minas-Rio
Levante Popular da Juventude
Movimento Aeroporto em Parelheiros Não
Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra – MST
Movimento pela Soberania Popular na Mineração – MAM
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA
Movimento de Mulheres Camponesas – MMC
Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MovSAM)
Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela
Movimento Xô Mineradoras
Movimento Águas e Serras de Casa Branca, Brumadinho, MG.
Movimento Paulo Jackson – Ética, Justiça e Cidadania
Movimento Artístico, Cultural e Ambiental de Caeté - MACACA (Caeté/MG)
Marcha Mundial de Mulheres
Metabase Inconfidentes
Modernidade e Meio Ambiente da UFMA (GEDMMA)
Movimento Pela Moralidade Pública e Cidadania – Ong Moral MT
Nos Ambiente
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU
Pastoral da Juventude Rural – GO
Pastoral da Juventude Rural
Paz e Ecologia
Pedra no Sapato
Pastorais Sociais da CNBB
Processo de Articulação e Diálogo entre Agências Ecumênicas Européias e Parceiros
Brasileiros – PAD
Programa Conexões de saberes sobre o trabalho na mineração, da Faculdade de Educação
FAE da UFMG
REDE Sustentabilidade
Rede de Articulação - REAJA
Rede Brasileira de Justiça Ambiental
Rede Cearense de Juventude pelo Meio Ambiente – RECEJUMA
Rede Axé Dudu
Rede Brasileira de Ecossocialistas
Rede Mato-Grossense de Educação Ambiental – REMTEA
Rede Causa Comum
Rede Nacional de Advogados Populares MG
Serviço Interfranciscano de Justiça, Paz e Ecologia – SINFRAJUPE
Serviço SVD de JUPIC
Sindiquimica - PR
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Simonésia – MG
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porteirinha – MG
Sindicato dos Trabalhadores/as Rurais de Xapuri – Acre
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Canaã dos Carajás – PA
Sindicato Unificado da Orla Portuária - SUPORT ES
Sinfrajupe
Serviço Interfranciscano de Ecologia e Solidariedade – SINFRAJUPE
Sindicato Metabase Inconfidentes
SOS Serra da Piedade (MG)
VIVAT International