Parque São José precisa de reforma

Apenas para lembrar o que ocorre ha poucos metros da obra do Parque 9 de Julho.

A capital tem 14 parques lineares, mas sete estão em obras. Do que já está pronto, pelo menos um está abandonado. As quadras de esporte, por exemplo, estão debaixo d'água.




O SPTV já mostrou a importância dos parques lineares. Esses parques são construídos às margens de córregos despoluídos e se tornam uma área de lazer para os moradores. A capital tem 14 parques lineares, mas sete estão em obras. Do que já está pronto, pelo menos um está abandonado. As quadras de esporte, por exemplo, estão debaixo d'água, e o ‘fiscal do povo’,
Márcio Canuto, foi conhecer esta história.

O parque linear São José tem, entre outras coisas, pista de caminhada, local para andar de bicicleta, parquinho infantil e uma praça onde as mulheres fazem a ginástica matinal.
Trinta anos atrás a água da represa de Guarapiranga chegava até o local. Quando ela recuou nasceu um grande lixão, que foi substituído pelo parque. Hoje o lugar é considerado maravilhoso para quem mora na região de Capela do Socorro, na zona sul da capital. “Melhorou bastante, porque antes a gente não tinha o que fazer. Hoje nós temos lazer. Melhorou a qualidade de vida para a gente”, garante uma moradora. De acordo com a prefeitura da capital, o parque está pronto, inteiramente pronto, mas não é bem assim.

Ele está pronto para receber reparos. “Falta água. Quando a gente quer fazer exercício tem que trazer água de casa, porque só tem o bebedor de enfeite”, garante uma moradora da região. Outra reclamação dos moradores é sobre iluminação. O parque não tem poste e nem lâmpadas. “Aqui à noite é um perigo, não tem iluminação nenhuma”, lamenta o morador.

O grande destaque do parque é o contraste do conjunto de quadras. As que ficam na parte alta servem para a prática de vários esportes, mas as quadras esportivas da parte baixa estão debaixo d’água.

“É um desperdício do nosso dinheiro, do dinheiro público, porque sabiam que não ia dar certo. É dentro da represa, e mesmo assim fizeram”, reclama uma moradora.

Além do problema com as quadras, o córrego que corre no meio do parque deveria estar limpo, mas o cheio ruim é constante.

Nosso fiscal do povo conversou com o superintendente da Sabesp e com o subprefeito da Capela do Socorro. Eles disseram que vão melhorar a situação no Parque São José. Veja o vídeo com as entrevistas de Roberval Tavares de Souza, superintendente de negócios da Sabesp, e Valdir Ferreira, subprefeito da Capela do Socorro.

"Materia publicada em 02 de Junho de 2009 SPTV - Rede Globo"

Passaram-se mais de 7 meses...nada foi feito a situação continua a mesma! e querem repetir os mesmos erros no Pq. 9 de Julho... Participe junto ao Movimento Garça Vermelha não deixe que o dinheiro seja enterrado na água.

Cidadão limpa represa tomada pelo lixo
A sujeira despejada no meio ambiente é um desafio para um morador da Guarapiranga. Ele cresceu vendo a represa ser tomada pelo lixo e hoje usa o esporte para limpar a água e denunciar a degradação.

http://sptv.globo.com/Jornalismo/SPTV/0,,MUL1331858-16576,00-CIDADAO+LIMPA+REPRESA+TOMADA+PELO+LIXO.html

(VEJA O VIDEO NO LINK ACIMA)

A sujeira despejada no meio ambiente é um desafio para um morador da Guarapiranga. Ele cresceu vendo a represa ser tomada pelo lixo e hoje usa o esporte para limpar a água e denunciar a degradação da natureza. Guarapiranga a dentro lá vai Marco Antônio.

Ele se sente um guardião das águas que abastecem quase quatro milhões de pessoas da capital paulista. “Desde nove anos que eu frequento a represa e sempre fiz minha parte e comecei a retirar o meu lixo e o lixo ao redor, mas era a mesma coisa de secar gelo”, conta Marco Antônio dos Santos, ajudante de serviços gerais. Ele cruza as águas vigilante. Conhece cada canto do reservatório. Com um caiaque Marco Antônio consegue ir a locais onde barcos e lancha não conseguem. Algumas sujeiras chegam até a represa trazida pelos córregos e só deixa a Guarapiranga se alguém retirar. Ficam concentradas em locais difíceis. “Colchão, capacete, pneu, todos os tipos de material são jogados nesse manancial”, fala Marco.

Remando mais um pouco, Marco chegou a um parque que está debaixo d´água. “Estou no parque Linear São José e estou entrando numas das quadras que eles construíram em área de várzea da represa Guarapiranga e se você falar que entrou numa quadra remando o pessoal dá risada”, conta Marco. Foi construído também um anfiteatro que assim como a quadra só poderá ser usado quando o nível da água baixar.

O subprefeito da Capela do Socorro disse que não houve erro de cálculo e que a obra foi bem planejada. “Esses equipamentos têm a função de serem usados uma parte do ano e a outra parte do ano ficar inundado e justamente para proteger os cursos da água, as margens de invasões e de lançamento de entulho”, explica Valdir Ferreira, subprefeito.

A Sabesp informou que usa dois barcos para limpar a sujeira na Guarapiranga. E que, em dois anos e meio, retirou da represa o equivalente a 185 caminhões carregados de lixo.

"Materia publicada em 06 de Outubro de 2009 SPTV - Rede Globo"

Martin I. Feldenheimer

Uma pequena mas justa homenagem

Sr. Carlos Figueiredo do Movimento Garça Vermelha

Da esquerda para a direita: Enorá Arone Melander, Carlos Figueiredo e Gentil Gimenez, após a entrega do abaixo-assinado na subprefeitura Capela do Socorro em 22/12/2009.


No início da Quarta (4ª) Reunião Geral de Moradores das adjacências do Parque Nove de Julho convocada pelo Movimento Garça Vermelha, a mesa coordenadora da reunião pediu às dezenas de pessoas que participavam do acontecimento que realizassem “um minuto de silêncio” em homenagem ao Sr. Carlos Figueiredo, que havia falecido no dia 11/01/2010, alguns dias antes, portanto.
Nessa rápida cerimônia ficou evidenciada a emoção sentida entre os presentes, tanto pelos amigos quanto por aqueles que tiveram rápida convivência com o falecido em função do próprio movimento.
O Sr. Carlos Figueiredo teve um papel importante no Movimento Garça Vermelha, participando ativamente na coleta de assinaturas do abaixo-assinado dirigido à subprefeitura da Capela do Socorro, o que envolveu um trabalho de convencimento e conscientização junto aos moradores da Vila Represa e também participando da Comissão que entregou e protocolou junto a um assessor do subprefeito o conjunto de assinaturas recolhidas, juntamente com texto do abaixo-assinado e texto do requerimento/manifesto do Movimento Garça Vermelha.
Nascido em 31/01/1950, o Sr. Carlos iria completar sessenta anos no final de janeiro. Problemas cardíacos, depois pancreáticos, seguido falência generalizada nos órgãos foram as causas de sua morte. A crise durou aproximadamente três dias, de seu início ao desfecho fatal.
A família traumatizada pela rapidez do evento optou por um funeral discreto e restrito. O Sr. Carlos deixou a esposa, Dona Baby, os filhos Carlos e Tomy e, também, muitos familiares e amigos.
Os membros do Movimento Garça Vermelha receberam a seguinte mensagem de agradecimento por parte dos familiares do Sr. Carlos pelas mensagens de solidariedade que enviaram: “Ficará eternizado em nossos corações. Lembrando o verdadeiro Homem, pai, marido, amigo e companheiro de muitos, irá ficar gravado no coração e na memória de todos a saudades que deixa em nós, mas sua estrada será repleta de luz. Fica o carinho e a saudades. Família Figueiredo”.
Nós do Movimento Garça Vermelha que participamos de atividades das quais o Sr. Carlos também participou, prestamos justa homenagem àquele que foi o primeiro membro do grupo a nos deixar, não antes sem ter dado sua importante e inestimável contribuição.