Fauna Inventariada pela Prefeitura de São Paulo nas Áreas Verdes do Município

Ave aquática do Parque São José

Ivone Taiariol (1)

Em 21 de Maio de 2010, o Diário Oficial do Município de São Paulo publicou um suplemento de nº. 94, contendo o resultado de um estudo realizado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, intitulado “INVENTÁRIO DA FAUNA DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO - 2010”.

Esse documento divulga listagens descrevendo a fauna observada em 81 áreas dentro do Município de São Paulo, incluindo as APAs Capivari-Monos e Bororé-Colônia, Parques Municipais e Estaduais, Parques Lineares e outras áreas verdes de interesse, tendo sido computadas 700 espécies diversas.

O encarte completo contém 114 páginas.

Limitamo-nos ao resumo do inventário das listagens atribuídas aos Parques Lineares Nove de Julho e São José (ambos agrupados pela Prefeitura para fins desse estudo) e aos vizinhos próximos, por área contígua, conforme indicados pelas coordenadas geográficas do inventário, ou seja: Parque Castelo-Dutra e Clube de Campo São Paulo, tendo o Parque Nove de Julho entre eles.

A fauna dos três Parques e do Clube de Campo foi compilada do Inventário.

Os dados completos do estudo poderão ser obtidos consultando-se o Suplemento no. 94 do D.O.M.S.P. de 21/05/2010.

A análise que faremos a seguir está focada na fauna inventariada nos três Parques Lineares (Nove de Julho, São José e Castelo-Dutra) e no Clube de Campo S.Paulo. O motivo dessa análise é o risco de desequilíbrio e/ou desaparecimento dessa fauna em conseqüência das obras realizadas pela própria Prefeitura dentro da águas da Represa de Guarapiranga na região geográfica dos Parques e do Clube de Campo.

Os três Parques sofrem a intervenção das obras justamente na região em que inúmeras espécies inventariadas mantêm seu habitat natural, como por exemplo: as aves aquáticas e de brejo. A região geográfica do Clube de Campo São Paulo, vizinha ao Parque Linear São José, pela proximidade das áreas afetadas, também está sujeita à alteração do equilíbrio de sua riquíssima fauna, inventariada pela própria Prefeitura.

RESUMO DO INVENTÁRIO DE FAUNA REALIZADO PELA PREFEITURA DE SÃO PAULO-2010

A PUBLICAÇÃO DO INVENTÁRIO ACIMA ATRIBUI OS SEGUINTES CRÉDITOS:

Secretaria do Verde e do Meio Ambiente: Secretário: Eduardo Jorge Martins Sobrinho;
Diretor do Departamento de Parques e Áreas Verdes: Carlos Roberto Fortner;
Diretora da Divisão Técnica de Medicina Veterinária e Manejo da Fauna Silvestre: Vilma Clarisse Geraldi;
Coordenadora do Projeto de Inventariamento Faunístico em Áreas Verdes do Município de São Paulo: Dra. Anelisa Ferreira de Almeida Magalhães;
Compilação das listas de fauna: Dra.Anelisa Ferreira de Almeida Magalhães, Juliana Laurito Summa, Marcos Antônio Melo;
Revisores, Observadores Principais, Observadores Auxiliares Colaboradores.

INTRODUÇÃO RESUMIDA

Na introdução do texto publicado, diz a Prefeitura:

“A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente - SVMA, com o objetivo de subsidiar e dar diretrizes às ações ambientais, no âmbito do município de São Paulo, desenvolve projetos de levantamento de biodiversidade em diversas áreas. O conhecimento sobre a flora e a fauna silvestres é o ponto de partida para a elaboração de plano de manejo e conservação de áreas verdes sendo importante ferramenta para o monitoramento ambiental, já que a relação das espécies que ocorrem em um ambiente é indicativa do grau de preservação do mesmo. As informações obtidas a partir destes estudos são utilizadas para subsidiar o manejo da fauna que ocorre no município, a elaboração e análise de estudos e relatórios de impacto ambiental EIA/RIMAs, o diagnóstico, bem como programas e ações de educação ambiental” (DOMSP, suplemento 94).

...”são apresentadas 82 listas preliminares da fauna silvestre, resultantes dos registros obtidos nos períodos de 1993 a 2010 em áreas que abrangem Parques Municipais, Áreas verdes significativas e Parques e Unidades de Conservação Estaduais, localizadas no Município de São Paulo” (DOMSP, suplemento 94).

Uma das espécies de Pica-Pau da orla da Guarapiranga

CONSIDERAÇÕES:

É importante ressaltar que, conforme demonstrado no Inventário, OS PARQUES LINEARES NOVE DE JULHO E SÃO JOSÉ, PARQUE CASTELO-DUTRA E CLUBE DE CAMPO SÃO PAULO, apresentam um número de espécies observadas bem maior e mais rica pela sua variedade, do que o registrado em outros Parques do entorno da Represa de Guarapiranga, constituindo-se em uma reserva faunística especial pela sua variedade.

Foram observadas nas áreas do Clube de Campo São Paulo 118 espécies, nos Parques Lineares Nove de Julho e São José 160 espécies e no Parque Linear Castelo-Dutra 67 espécies.

O inventário indica a primeira vez em que a espécie foi avistada.

Há que se considerar que, devido às obras que a Sub-Prefeitura de Capela do Socorro realiza dentro do corpo d’água da Represa de Guarapiranga nos Parques Nove de Julho e São José, com construções de concreto, destruição da mata ciliar, da vegetação e espécies arbóreas, O MEIO-AMBIENTE DESTA ÁREA GEOGRÁFICA ESTÁ TOTALMENTE ALTERADO E DESEQUILIBRADO POR INTERFERÊNCIA DO PODER PÚBLICO, COM RETIRADA E DESTRUIÇÃO DO IMPRESCINDÍVEL E DELICADO CONTEXTO DE VIDA DA FAUNA LOCAL INVENTARIADA PELA PROPRIA PREFEITURA.

A observação diária feita por moradores, ou até por qualquer transeunte da região, é que os sagüis, antes avistados ao longe, agora se dirigem às ruas asfaltadas, utilizando-se dos cabos telefônicos interligados às residências, em busca de alimentos e estão procurando fazer sua morada em árvores altas, nos quintais de residências daquelas áreas.

Foi avistado, recentemente, pela primeira vez na região, um casal de jacuaçu pousando em algumas residências em um dos bairros limítrofes ao Parque Nove de Julho em busca de alimentos.

Na mesma localidade, no final do ano de 2009, foi avistada por vários moradores, durante algumas noites, uma Mãe-da-Lua em árvores altas, em terreno baldio.

Esses fatos demonstram o desnorteamento demonstrado pelo novo comportamento dessas aves e animais.

Algumas aves aquáticas podem ser avistadas acocoradas nas passarelas de concreto construídas dentro do corpo dágua da represa pela Prefeitura, nos mesmos locais onde antes essas aves pousavam sim, mas sobre a vegetação e taboal ora parcialmente dizimados pela Prefeitura.

Fica evidenciada a debandada de certas espécies do entorno da represa em direção ao asfalto, após o início das obras e do trabalho pesado dos tratores.

Quanto às aves, não sabemos para onde estão migrando, mas é certo que já não podem ser avistadas com a mesma freqüência com que eram avistadas antes do inicio das obras.

É alto o número total de espécies inventarias pelo biólogo MARCOS ANTÔNIO MELO da Divisão Técnica de Medicina Veterinária e Manejo da Fauna Silvestre, nos Parques Lineares Nove de Julho e São José, no período de observação compreendido entre os anos de 1997 e 2009.

De acordo com critérios científicos descritos no Inventário, VINTE E QUATRO ESPÉCIES OBSERVADAS NOS PARQUES NOVE DE JULHO E SÃO JOSÉ APRESENTAM ALGUM GRAU DE RISCO.

ACRESCENTE-SE A ESTE NÚMERO A ESPÉCIE OBSERVADA EM 2004: PAPAGAIO-VERDADEIRO, O QUE PERFAZ O TOTAL DE 25 ESPÉCIES QUE APRESENTAM ALGUM GRAU DE RISCO OU AMEAÇA.

O grau e a categoria de ameaça em que essas 25 espécies foram enquadradas, conforme definido pelo Inventário, estão relacionados nas páginas do relatório.

Fica evidente que qualquer desequilíbrio no corpo dágua da represa e na flora que a margeia, na altura dos Parques Lineares Nove de Julho - São José terá impacto direto no ambiente circunvizinho próximo, motivo pelo qual levamos em consideração o inventário da fauna na área contígua, ao redor da Represa, aqui representada, por um lado pelo Parque Linear Castelo-Dutra e por outro pelo Clube de Campo São Paulo, conforme coordenadas geográficas indicadas pelo Inventário.

ALGUNS RESULTADOS DO INVENTÁRIO EM REGIÕES PRÓXIMAS AOS PARQUES NOVE DE JULHO/SÃO JOSÉ, NA REGIÃO DA REPRESA DE GUARAPIRANGA:

Parque Guarapiranga (Socorro): 92 espécies observadas;
Parque Embu - Mirim (Jardim Ângela): 111 espécies observadas;
Parque Jacques Costeau (Socorro): 48 espécies observadas;
Parque Castelo-Dutra (Cidade Dutra): 67 espécies observadas;
Parque M’Boi Mirim (Campo Limpo): 63 espécies observadas;
Clube de Campo São Paulo: 118 espécies observadas;
Parques Nove de Julho e São José: 160 espécies observadas.

Do total de 118 espécies observadas no Clube de Campo São Paulo, 46 espécies requerem atenção especial por apresentarem algum grau risco ou de ameaça e das 67 espécies observadas no Parque Castelo-Dutra, 11 espécies encontram-se nas mesmas condições.

Saguí das cercanias do Parque Nove de Julho

CONSEQUÊNCIAS

Os moradores do entorno do Jardim Represa, Jardim Sertãozinho, Vila da Represa, Jardim das Praias e Jardim Pombal, observam estarrecidos à destruição do meio-ambiente que vem ocorrendo na Represa de Guarapiranga pela Sub-Prefeitura de Capela do Socorro:

- com o desfiguramento da região, de seu delicado equilíbrio entre fauna e flora locais;

-com a contaminação do corpo d’água pelo afluxo de lixo advindo da construção e uso de passarelas de concreto e gradis dentro das águas. O lixo que pode ser observado com freqüência: garrafas pet, latinhas descartáveis, roupas, objetos diversos, óleo (descarregado por motocicletas que circulam sobre a passarela, além dos carros dentro dos Parques), fezes de animais de animais domésticos, cimento, pedras, objetos diversos, mochilas, bombonas de produtos químicos, etc.;

- com os aterros realizados com terra e entulho, acobertados por tapetes de grama lançados sobre tais materiais pela Prefeitura;

- com o assoreamento da represa provocado pelas construções de concreto e pedras, realizadas dentro das águas;

- com o aterramento de olhos dágua pelos tratores das obras;

- com a destruição da mata ciliar, da vegetação nativa, de algumas espécies arbóreas, do taboal, do brejo nativo e do grave prejuízo à fauna local, exaustivamente identificada no Inventário da Prefeitura;

- com o desaparecimento de certas espécies da avifauna durante e após a realização das obras, tais quais, por exemplo, as aves predadoras de comportamento arredio, como os gaviões, falcões e corujas, rapinantes do topo da cadeia trófica, os ratões-do-banhado que estão rareando, bem como as aves migratórias visitantes dos hemisférios norte ou sul, tais quais os maçaricos, a águia pescadora, o falcão-peregrino;

- com o desaparecimento dos tico-ticos que faziam seus ninhos em forma de tigelinha, escondidos embaixo do capim e outras aves;

- com o afugentamento das espécies por invasão e destruição de seu habitat pela Prefeitura;

- com o fato da Prefeitura, após destruir a vegetação nativa, introduzir espécies exóticas (placas de grama) em projeto paisagístico que desconsidera as características da área de preservação ambiental e o ambiente necessário à preservação da fauna nativa.

Por fim, cabe salientar que, nos Parques Lineares Nove de Julho e São José, o Inventário registra a existência de avifauna significativamente rica e variada, cujas características merecem receber do Poder Público especial atenção, visando à preservação desse patrimônio. Para tanto, deveria realizar a defesa do meio-ambiente.

Ressalte-se que a própria Prefeitura afirma no corpo do referido Inventário:

”a relação das espécies que ocorrem em um ambiente é indicativa do grau de preservação do mesmo” (DOMSP, suplemento 94).

A realidade, contudo, mostra que a própria Prefeitura agride e altera as condições da flora em tal amplitude que causa danos irreparáveis às espécies da fauna, principalmente àquelas identificadas no Inventário em situação de algum grau de risco ou ameaça.

“RELAÇÃO DAS ESPÉCIES INVENTARIADAS:

ÁGUIA-PESCADORA
ALEGRINHO
ALMA-DE-GATO
ANDORINHA-D0-CAMPO
ANDORINHA-DE-COLEIRA
ANDORINHA-DE-SOBRE-BRANCO
ANDORINHA-DO-TEMPORAL
ANDORINHA-PEQUENA-DE-CASA
ANDORINHA-SERRADOR
ANÚ-BRANCO
ANÚ-PRETO
ARREDIO-PÁLIDO
ASA-BRANCA
BANDEIRINHA
BATUIRUÇÚ
BEIJA-FLOR-DE-PEITO-AZUL
BEIJA-FLOR-TESOURA
BENTEVI
BENTEVI-DE-BICO-CHATO
BENTEVI-RAJADO
BENTIVIZINHO-PENACHO-VERMELHO
BESOURINHO-DE-BICO-VERMELHO
BICO-DE-LACRE
BIGUÁ
BIGUATINGA
BIRRO
CAMBACICA
CAMINHEIRO-ZUMBIDOR
CANÁRIO-DA-TERRA-VERDADEIRO
CANELEIRO-DE-CHAPÉU-NEGRO
CAPIVARA
CARACACÁ
CARÃO
CARRAPATEIRO
CAXINGUELÊ (SERELEPE, ESQUILO)
CHOPIN
COCHICHO
COLEIRINHO
CORRUÍRA
CORUCÃO
CORUJA-ORELHUDA
CORUJINHA-BURAQUEIRA
CORUJINHA-DO-MATO
CURICACA
CURUTIÉ
ENFERRUJADO
FALCÃO-DE-COLEIRA
FALCÃO-PEREGRINO
FERRO-VELHO
FIFI-VERDADEIRO
FIGUINHA-DE-RABO-CASTANHO
FILIPE
FRANGO-DÁGUA COMUM
FRANGO-DÁGUA-AZUL
GAMBÁ-DE-ORELHA-PRETA
GARÇA-BRANCA-GRANDE
GARÇA-BRANCA-PEQUENA
GARÇA-MOURA
GARÇA-VAQUEIRA
GARIBALDI
GAVIÃO-CARAMUJEIRO
GAVIÃO-CARIJÓ
GRAÚNA
GUARACAVA-DE-BARRIGA-AMARELA
GUARACAVA-DE-BICO-CURTO
IRERÊ
IRRÊ
JAÇANÃ
JACUAÇU
JOÃO-DE-BARRO
JOÃO-TENENÉM
JURITI-GEMEDEIRA
JURITI-PUPU
JURUVIARA
LAVADEIRA-MASCARADA
MAÇARICO-DE-PERNA-AMARELA
MAÇARICO-GRANDE-DE-PERNA-AMARELA
MAÇARICO-SOLITÁRIO
MÃE-DA-LUA
MAITACA-VERDE
MARIA-CAVALEIRA
MARIA-FACEIRA
MARIQUITA
MARRECA-CANELEIRA
MARRECA-CRICRI
MARRECA-TOICINHO
MARTIN-PESCADOR-GRANDE
MARTIN-PESCADOR-PEQUENO
MARTIN-PESCADOR-VERDE
MERGULHÃO-CAÇADOR
MORCEGO-BEIJA-FLOR
MORCEGO-DAS-LISTAS-BRANCAS-NA-CABEÇA
MORCEGO-DE-LISTRAS-BRANCAS-NA-CABEÇA-E-NAS-COSTAS
NARCEJA
OURIÇO-CACHEIRO
PAPAGAIO-VERDADEIRO
PARDAL
PEITICA
PENEIRA
PERIQUITO-RICO
PERNILONGO-DE-COSTAS-BRANCAS
PÉ-VERMELHO
PIÁ-COBRA
PICA-PAU-ANÃO-BARRADO
PICA-PAU-DE-BANDA-BRANCA
PICA-PAU-DE-CABEÇA-AMARELA
PICA-PAU-DO-CAMPO
PICA-PAU-VERDE-BARRADO
PICAPAUZINHO-VERDE-CARIJÓ
PICHORRÉ
PINTASSILGO
PITIGUARI
POLÍCIA-INGLESA-DO-SUL
POMBA-DE-BANDO
POMBÃO
POMBO-DOMÉSTICO
PREÁ
QUERO-QUERO
QUIRIQUIRI
RATÃO-DO-BANHADO
RATAZANA
RATO-DOMÉSTICO
RELÓGIO
RISADINHA
ROLINHA-ROXA
SABIÁ-BARRANCO
SABIÁ-DO-CAMPO
SABIÁ-LARANJEIRA
SABIÁ-POCA
SACI
SAGUI-DE-TUFO PRETO
SAGUI-DE-TUFO-BRANCO
SAGUI-HÍBRIDO
SAÍ-AZUL
SAÍ-CANÁRIO
SAÍRA-AMARELA
SAÍRA-VIÚVA
SANÃ-CARIJÓ
SANHAÇO-DO-ENCONTRO-AMARELO
SANHAÇU-CINZENTO
SANHAÇU-DO-COQUEIRO
SAPO-CURURU
SARACURA-SANÃ
SAVACU
SOCÒZINHO
SUIRIRI
SURIRI PEQUENO
SURIRI-CAVALEIRO
TALHA-MAR
TESOURA
TICO-TICO
TIÊ-PRETO
TIZIU
TRÊS-POTES
TRILHA-DE-TESTA-VERMELHA
TUIM
TUJU
URUBU-DE-CABEÇA-PRETA
VERÃO”

(DOMSP, suplemento 94).

Ressalte-se, ainda, que muitas espécies existentes observadas pelos moradores na Represa de Guarapiranga não constam desse relatório, seja pela dificuldade ou mesmo impossibilidade de observação, pela metodologia adotada.

Assim, a grande maioria dos ANFÍBIOS não foi relacionada, como por exemplo:

PEQUENAS RÃS E PERERECAS ARBÍCOLAS DE VÁRIAS ESPÉCIES
RÃ-COMUM
RÃ-PIMENTA
RÃ-HÍBRIDA (RÃ PIMENTA COM RÃ-BOI)
OUTRAS ESPÉCIES

Faltaram também os RÉPTEIS:

CANINANA
JARARACA
JARARACA-DO-RABO-BRANCO
JARARACUSSU
JARARACUSSU-DO-BREJO
TEIÚ
DIVERSAS OUTRAS ESPÉCIES DE SERPENTES E LAGARTOS

E PEIXES e ANIMAIS AQUÁTICOS:

ACARÁ-COMUM
ACARÁ-MUSSOLINE
BAGRE-AFRICANO
BAGRE-COMUM
CAMARÃO-DE-ÁGUA-DOCE
CANIVETE
CARANGUEIJO
CARPAS DIVERSAS
CASCUDO
CHARUTINHO
ENGUIA
GUARÚ
LAMBARI-DO-RABO-AMARELO
LAMBARI-DO-RABO-VERMELHO
LAMBARI-GUASSU
MANDI-CHORÃO
MEXILHÃO
MUSSUM
PIAVA
PIRANHA (PIRAMBEBA)
SAGUIRÚ
TABARANA
TABORJA
TAMBIÚ
TILÁPIA-DO-NILO
TILÁPIA-PRETA
TRAÍRA
TUVIRA
OUTRAS ESPÉCIES

O IDEAL É QUE FOSSE EFETUADO UM LEVANTAMENTO TOTAL DAS ESPÉCIES DA FLORA E DA FAUNA DO ENTORNO DA REPRESA DE GUARAPIRANGA, ONDE ESTARIAM INCLUÍDOS OS INSETOS, VERMES E TODAS AS OUTRAS ESPÉCIES AINDA NÃO INVENTARIADAS OU CONHECIDAS.

SEGURAMENTE, AS OBRAS QUE ESTÃO SENDO REALIZADAS EM LOCAIS COMO O PARQUE NOVE DE JULHO, SEM NENHUM LEVANTAMENTO BIOLÓGICO E BOTÂNICO PRÉVIO, PODEM ESTAR EXTERMINANDO ESPÉCIMES ÚNICOS DE HABITAT ESPECÍFICO.

PRECISAMOS TODOS FICAR ALERTAS E COBRAR DOS PODERES PÚBLICOS QUE CUMPRAM A SUA PARTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE.

REFERÊNCIA:
(1)- Ivone Taiariol é Assistente Social, Administradora Hospitalar formada pela Getúlio Vargas e Diretora da Associação Movimento Garça Vermelha.

FONTE:

INVENTÁRIO da Fauna do Município de São Paulo 2010. Diário Oficial Cidade de São Paulo, São Paulo, Ano 55, Número 94, 21 maio 2010. Suplemento. 114 p.

MELANDER FILHO, Eduardo. Represa do Guarapiranga: maravilha artificial. Gazeta de Interlagos, São Paulo, 25 set 2009 a 08 out 2009. História, p.2.

OBSERVAÇÃO: Para se obter o Inventário completo, procure na coluna da direita desse blog. o título “Sites de interesse do Movimento Garça Vermelha” e clique no subtítulo “Inventário da Fauna do Município de São Paulo 2010”.

2 comentários:

Dino Mottinelli disse...

belo e útil trabalho, tanto de pesquisa como de montagem, parabens D Ivone !! ações como esta dão um ânimo especial para prosseguirmos com a nossa luta na defesa do que acreditamos;

edmelander disse...

Sra. Ivone

Um trabalho excelente que, não apenas colabora de maneira efusiva com a causa do MOGAVE,contribuí científicamente com todos os movimentos de cunho ambiental que estão por aí. A maioria sérios, outros comprometidos financeiramente com o Estado e agentes privados, com interesses em sabe-se lá onde.
Parabéns.